Ruy Otero
Ruy Otero
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Ruy Otero nasceu em Lisboa em 1968. É encenador, realizador, argumentista, artista plástico, actor e humorista. Foi Fundador da companhia Pogo Teatro, da qual foi sempre Director Artístico. Tem trabalhado como autor em Vídeo, Teatro, Dança, Televisão e Artes Plásticas. Escreveu argumentos para cinema e televisão e foi actor em cinema e publicidade.

O seu trabalho tem como tópico central a imagem, focando aspectos da linguagem, dos media, do humor e da representação. Trabalha numa espécie de laboratório onde se questiona a linguagem das diferentes áreas em que se debruça enquanto universos autónomos, e onde ensaiou a sua reciclagem em termos formais e técnicos, penetrando-os de sentidos contemporâneos, quer em relação ao conteúdo, quer na sua estratégia formal.

A premissa essencial da sua obra consiste na ideia de formular um princípio de responsabilidade artística do criador no confronto imposto pela nova paisagem expressiva contemporânea. Mais especificamente, o de formular o comportamento criativo desejável numa sociedade de novas aventuras tecnológicas, económicas e industriais enquadradas por meios mediáticos hiper-evoluído.

Dos seus trabalhos destacam-se Balada a Mr. Brandy (1993), TVirus (1994), Gâmbito de Dama, Chinese Rock, Lips on Lab e Complexo Titanic (1995), Handicap, Road Movie e Naif (1996), O Homem do Lichenstein, Zap Splat e Sent (1997), Uma história da dúvida, Lourenço on the beach, No Exit, Exit – For you guys (1998), Mainstream I, II e III que originou os filmes autónomos Freaks, Dogma, A Francesa e a Ligeireza (1999), Coração de Neon, Psico Killer (2000), PlayPause e Fiesta Forever (2001), Also Shinning, subvertising, SP1, Luciano Benetton e Deadly Spyglass (2002), Polaroid e Ugly (2003), Punchline – Amorti (2004), ExdTV (2005), Vis-a-Vis (2007), documentário Gente da Casa (2007-2008).


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