ESPAÇOS
Faculdade de Belas Artes de Lisboa

Faculdade de Belas Artes de Lisboa

Largo da Academia Nacional de Belas-Artes
1249-058 Lisboa

T +351 213 252 100

ELÉCTRICO: 28E
METRO: BAIXA-CHIADO

Inicialmente um convento franciscano, este edifício de arquitectura pombalina foi erguido, após autorização do rei D. Afonso II, no século XIII. Foi reedificado em 1528, passando a servir também de albergue e hospital. Durante o século XVIII, sofreu dois incêndios e posteriormente foi destruído pelo Terramoto de 1755. Iniciou-se a construção de uma nova igreja que nunca foi concluída, devido à extinção das Ordens Religiosas em 1834. Em 1836, instalou-se ali a Biblioteca Nacional de Portugal, até 1965, ano em que passou para o Campo Grande. No mesmo ano, começaram a funcionar, no primeiro piso, a Academia de Belas-Artes e a Galeria Nacional de Pintura – actual Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Após a transferência da Biblioteca Nacional, a Escola Superior de Belas Artes (hoje Faculdade de Belas Artes de Lisboa) ocupou as áreas devolutas da Biblioteca.
Galeria Nave – Câmara Municipal de Matosinhos

Galeria Nave
Câmara Municipal de Matosinhos

RUA ALFREDO CUNHA
EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO
4450-510 MATOSINHOS

T +351 229 390 900

AUTOCARROS STCP: 505, 506, 507, 13M
COMBOIO: A
METRO: CÂMARA DE MATOSINHOS

A Galeria Nave tem origem na utilização, desde 1988, do vasto espaço da garagem do edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos (inaugurado em 1987), projecto do arquitecto Alcino Soutinho (1930-2013). O edifício dos Paços do Concelho faz parte do designado “núcleo cívico de Matosinhos”, que inclui o Arquivo Histórico Municipal e a Biblioteca Municipal Florbela Espanca (2005), a Galeria Municipal (2005) e o Auditório Municipal (projeto apresentado e aprovado em 2010). O espaço nasce da vontade da autarquia de ter uma programação regular de apresentações de artes plásticas – nunca funcionou como garagem, sendo sempre uma galeria de exposições onde foram realizadas obras de adaptação para dar início à Galeria Nave. Este espaço acolheu já importantes exposições, como as grandes Retrospectivas de Augusto Gomes e Júlio Resende ou exposições de impacto internacional em torno das criações arquitetónicas dos dois prémios Pritzker nacionais: Álvaro Siza e Eduardo de Souto Moura.
Museu Nacional dos Coches

Museu Nacional dos Coches

Praça Afonso de Albuquerque
1300-004 Lisboa

T +351 210 993 045

AUTOCARRO: 714, 727, 751
ELÉCTRICO: 15E
COMBOIO: BELÉM

O Museu Nacional dos Coches acolhe uma das maiores colecções mundiais deste tipo de transporte e é o museu mais visitado do país. Por mais de um século, tem funcionado no Picadeiro Real, parte do Palácio de Belém, um edifício neoclássico do século XVIII. Em 2008 o arquitecto brasileiro, vencedor do Prémio Pritzker, Paulo Mendes da Rocha foi convidado para projectar um novo edifício para o museu, tendo iniciado a obra apoiado numa parceria com o português Ricardo Bak Gordon. Perto da frente ribeirinha do Tejo, na zona de Belém, é uma impressionante estrutura de aço e betão, que funciona suspensa do chão. Cria uma nova praça urbana, que poderá ser atravessada por quem passa. Este novo museu foi recentemente inaugurado, em Maio de 2015. Parte da colecção pode ainda ser visitada no antigo museu, perto deste novo edifício.
Palácio dos Correios

Palácio dos Correios

RUA GUILHERME DA COSTA CARVALHO, 38
À AVENIDA DOS ALIADOS
PORTO

T +351 222 097 000

AUTOCARRO: 202, 600, 3M, 4M, 5M
COMBOIO: B
METRO: ALIADOS

Situado junto aos Paços do Concelho, o Palácio dos Correios é um edifício projectado em 1952 e que se destaca na praça pelas suas linhas modernas. O seu arquitecto, Carlos Ramos (1897-1969), foi um nome importante na chamada “Escola do Porto”, enquanto corrente arquitectónica, tendo sido professor e director na Escola de Belas Artes do Porto, cargo que ocupou de 1952 a 1967.
Está localizado onde era anteriormente o Palacete Ferreirinha, demolido na década de 1950 em consequência das tranformações urbanísticas para abertura da Avenida dos Aliados.
O edifício foi concluído nos anos 70 com a colaboração do filho de Carlos Ramos, Carlos Manuel Ramos, também arquitecto.
Hoje, funcionam no piso térreo do edifício o Gabinete do Munícipe e uma pequena estação do Correios, e nos pisos superiores outros serviços terciários.
Palácio Príncipe Real

Palácio do Príncipe Real

Praça do Príncipe Real 19
1250-184 Lisboa

AUTOCARRO: 758, 773
COMBOIO: ROSSIO
METRO: RATO / BAIXA-CHIADO

O Palácio do Principe Real é um edifício construído na primeira metade do século XIX, pertencente a uma família nobre – daí a designação de “Palácio” – e situado no Jardim do Príncipe Real. Este jardim ocupa o terreno originalmente destinado a construir um palácio para o filho do Marquês de Alegrete, no século XVII, mas que acabou por ficar ao abandono e ser conhecido como a lixeira do Bairro Alto. Nesta condição, o terreno foi depois vendido à Companhia de Jesus que aí construiu o Colégio das Missões, destruído pelo terramoto de 1755.
Sucessivas utilizações (construção da Sé Patriarcal destruída por incêndio; o Real Erário, projecto abandonado pelos seus custos) deixaram o local como depósito de entulho em 1830, quando a Câmara o mandou limpar para dar lugar a uma praça e a um jardim romântico de 1,2 ha, ao estilo inglês, designada por Praça do Príncipe Real em 1859, em homenagem ao filho primogénito de D. Maria II. Em 1861 iniciaram-se os trabalhos de terraplanagem da praça, sob a qual, a Companhia das Águas terminou a construção do Reservatório de Água da Patriarcal, em 1863, de forma octogonal com 31 pilares de 9,25 metros de altura e capacidade de 880 m3, hoje parte do Museu da Água da EPAL.
O jardim organiza-se à volta de um grande lago octogonal com repuxo, rodeado de várias espécies arbóreas, das quais o o enorme cedro-do-Buçaco ex-libris da praça, com 20 metros de diâmetro e classifcado de interesse público. Aí existem também vários elementos de estatuária, destacando a escultura de Lagoa Henriques, em memória de Antero de Quental e um busto de homenagem ao jornalista republicano França Borges, cujo nome é a designação oficial deste jardim desde 1915.
Picadeiro Real do Museu Nacional dos Coches

Picadeiro Real do Museu Nacional dos Coches

Praça Afonso de Albuquerque
1300-004 Lisboa

T +351 213 610 850

AUTOCARRO: 714, 727, 728, 729, 751
ELÉCTRICO: 15E
COMBOIO: BELÉM

Edifício integrado na classificação como Monumento Nacional do Palácio Nacional de Belém, o Picadeiro Real de Belém, foi mandado construír em 1787 pelo futuro Rei D. João VI. O projecto de estilo neoclássico é do arquitecto italiano Giacomo Azzolini, e era inicialmente composto por um amplo salão com dois pisos, onde se realizavam jogos equestres para a Família Real e a Corte. Em 1904, o espaço foi transformado em museu, e foi inaugurado em Maio de 1905 com o nome Museu dos Coches Reais, pela Rainha D. Amélia de Orléans e Bragança. Em 1911, mudou a sua designação para Museu Nacional dos Coches e foi considerado um dos melhores museus do mundo na especialidade, contando com várias viaturas de gala dos séculos XVII a XIX. Em 1944, foi inaugurado o salão lateral, projecto do arquitecto Raul Lino, com vista a receber mais viaturas.
Em 2015, o acervo passou para o recém-inaugurado Museu Nacional dos Coches, um novo projecto desenvolvido pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, enquanto o Picadeiro, que acolhe ainda parte da colecção de coches, passou a receber também outras exposições.
Teatro Nacional de São Carlos

Teatro Nacional de São Carlos

R. Serpa Pinto 9
1200-442 Lisboa

T: +351 213 253 000

AUTOCARRO: 758
ELÉCTRICO: 28E
COMBOIO: ROSSIO / CAIS DO SODRÉ
METRO: BAIXA-CHIADO

Inaugurado em 30 de junho de 1793, veio substituir o anterior Teatro Ópera do Tejo, destruído pelo Terremoto de 1755. Foi construído em apenas 6 meses, segundo o projecto do arquitecto José da Costa e Silva, com elementos neoclássicos e rococó. É inspirado pelos grandes teatros italianos San Carlo de Nápoles (interior) e La Scala de Milão (fachada e interior).
A sala de espetáculos foi desenhada como um espaço aristocrático, de representação oficial, fortemente hierarquizado, com 5 ordens de camarotes e tribuna real. Esta sala foi ricamente decorada pelo italiano Giovanni Appianni e o tecto foi pintado por Manuel da Costa e Cirilo Wolkmar Machado. Vocacionado para a produção e apresentação de ópera e de música coral e sinfónica, função que mantém até aos dias de hoje, foi inaugurado com a Ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa.
Os agrupamentos artísticos residentes são o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943, e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, cuja origem remonta a 1993.
O Teatro apresenta uma programação musical regular em três espaços: na Sala Principal, palco de grandes produções líricas e de concertos sinfónicos e coral-sinfónicos, mas também de bailados; o Salão Nobre, com acesso à varanda da fachada, recebe recitais e concertos de diferentes formações instrumentais, leituras de ópera e apresentações mais intimistas; e o Foyer, um espaço privilegiado para concertos de câmara e breves recitais de entrada gratuita, que convidam ao convívio informal.
Torreão Poente da Cordoaria Nacional

Torreão Poente da Cordoaria Nacional

Avenida da Índia
1300 Lisboa

AUTOCARRO: 714, 727, 732, 751, 756
ELÉCTRICO: 15E
COMBOIO: BELÉM

A Cordoaria Nacional é um edifício criado por decreto do Marquês de Pombal de 1771 e foi construído na segunda metade do séc. XVIII, sob projecto do arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos. Aí se instalou a "Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira" destinada à manufactura de cabos, cordas, tecelagem de velas e bandeiras, e outros equipamentos para os navios.
Situado entre a Rua da Junqueira e a Avenida da Índia, este conjunto de oficinas de linhas rectas e simplicidade decorativa, divide-se em 3 corpos: um central, mais elevado, que marca o eixo de simetria e dois braços lineares, que se desenvolvem paralelamente ao Rio Tejo e são encerrados por 2 torreões nos topos (poente e nascente). Ocupa um espaço da antiga praia de Belém, contíguo ao antigo forte de S. João. Considerado um exemplo notável da arquitectura industrial setecentista, o edifício está classificado como Monumento Nacional desde 1996. De propriedade pública, afecto ao Ministério da Defesa Nacional, o edifício acolhe a Biblioteca Central da Marinha - Arquivo Histórico e outros eventos culturais ao longo do ano. Em particular, o Torreão Nascente integra uma galeria municipal de exposições e o Torreão Poente tem estado encerrado ao público, tendo funcionado nos últimos anos como alfaiataria da Marinha.